É evidente que o que vamos abordar, servirá como base a todos aqueles que desejam uma resposta convincente.
Neste estudo que hora apresento, tenho por finalidade mostrar a realidade bíblica concernente a este tema e não uma mera opinião minha e dos defensores deste principio bíblico. Meu desejo é que o espírito santo ilumine a mente de todo aquele que ler este estudo.
A FÉ, A PARTILHA E O DÍZIMO.
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a
prova das coisas que não se vêem. Porque por ela os antigos alcançaram bom
testemunho. Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus;
de modo que o visível não foi feito daquilo que se vê” (Hb. 11:1-3).
A fé é o
fundamento da esperança; é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que
fez a glória dos nossos antepassados. Pela fé, reconhecemos que o mundo foi
formado pela Palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do
invisível. A fé é o meio indispensável para nos relacionarmos com Jesus e com o
seu Pai. Certamente só conseguiremos obedecer a Deus e guardar seus princípios,
mandamentos, estatuto se em nós existir a fé.
“Ora, sem fé é impossível
agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que
ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb. 11:6).
Esta fé é a
força e alimento na caminhada do homem. Assim, cuida de si, das coisas de Deus e
do seu plano. Com a fé, crê-se, acredita e confia nas obras do Reino. O plano do
Reino se alicerça da fé, do crer, se doar, do amor e da partilha. Por isso,
confiantes em Deus é infinitamente gratificante saber que Ele nos recebe, recebe
nosso amor e nossa partilha. Pela partilha, acolhe o dízimo como um presente que
o agrada e o deixa feliz; a exemplo da oferta de Abel (Hb. 11:4).
- O dízimo
é a devolução a Deus, daquilo que já é de Deus.
- O dizimo não é um imposto,
taxa, pagamento, contribuição, porque Ele (O Pai Celestial) não precisa; Não é
resto do que sobra que oferecemos, mas nosso dízimo é exatamente a resposta da
fé, do amor, obediência e reconhecimento; pois tudo o que somos e que temos, vem
D’Ele.
- O dízimo é uma atitude de fé. É consciência de que uma parte dos
nossos rendimentos é de Deus e, conseqüentemente da comunidade. Por isso, ele é
devolvido para manutenção da comunidade, desde a ação social da Igreja, como da
casa de oração, de obreiros e afins.
- O dizimo significa o exercício da fé.
Mas, só haverá compreensão do seu verdadeiro espírito e sentido, quando
acontecer de forma pessoal uma experiência profunda, diante da essência e o
mistério do Criador, quanto ao "partilhar".
- A partilha é uma resposta de
amor á Palavra de Deus. É um caminho que direciona o homem a experiência do
dizimo.
- Além da sua devolução; seria necessário que cada um entendesse
profundamente esses ideais de Deus: "partilhar é igualdade no seio do povo e na
Igreja". Esse é o projeto e propósito de Deus, para a humanidade e sua
Igreja.
- O segredo da partilha esta na fé, na obediência da Palavra de Deus,
e no desejo de se ver um mundo renovado, um povo, uma comunidade, uma Igreja,
viva e alegre (Atos 2:42-47; Atos 4:32-35; I Timóteo 6:17-19).
- Se nosso
coração ainda não se abriu de verdade na DEVOLUÇÃO DO DIZIMO é preciso pedir fé
e sabedoria que vem d’Ele.
- É preciso pedir fé total, sem reservas, que
penetre no coração, no pensamento, na maneira de julgar as coisas divinas e
humanas.
- É preciso pedir uma fé que seja forte, que não tema os problemas,
a oposição daqueles que contestam, a atacam, a recusam e a negam. Mas, que nossa
fé resista o desgaste, da critica, que ultrapasse as dificuldades espirituais e
temporais, permanecendo constantemente firme no Senhor Jesus.
- Enfim, só
entenderemos o valor e a dimensão da partilha "do dízimo"; quando nossa fé for
viva, alegre, autêntica, atuante, envolvida da caridade, justiça, humildade,
paz, dócil à Palavra de Deus e alimento da nossa esperança.
Diante do
contexto da fé, que o dízimo possa nos educar mais ao amor, a misericórdia,
justiça e ao plano da partilha. Seremos assim mais generosos, e, Deus será mais
generoso conosco.Pois, o dizimo que devolvemos a Deus, doamos a nós mesmos "o
povo amado e querido de Deus".
Podemos ficar certo de uma coisa, o ato de
dizimar e ofertar hoje e cada vez mais tem perdido o seu brilho, muitos dizimam
ou ofertam por interesses próprios, outros por um mandado ou por apelos dos
dirigentes e são poucos os que fazem com gratidão á Deus. Talvez, alguns digam
que o dízimo não tenha sido para nós, no tempo da graça, mas mesmo assim posso
dizer é um belo exemplo que temos do Velho Testamento. Por que uma coisa é
certa, quem não concorda com o dízimo muitas vezes nem das ofertas se lembra de
entregar.
Vejamos a incoerência: o ato de congregar no templo foi
estabelecido na Velha Aliança, mas hoje estamos na graça, pelo sacrifício de
Cristo e nem por isso deixamos de congregar e construir um local (templo), mas
se todos deixarem de dizimar e ofertar como iremos ter templos com um mínimo de
conforto com iluminação, serviço de som, poltronas etc...
O
inicio
Ao estudarmos a história de povos e nações da
Antigüidade, descobrimos que eles também separavam parte das rendas e devolviam
como dízimo ao seu deus e outros ainda a seu rei como forma de imposto.
(Heródoto Vol. I, pág. 89). Isto bem antes de existir a nação de Israel. Talvez
alguém diga que é um costume pagão que adentrou a comunidade de Israel.
Mas
quando cremos e entendemos que todas as nações no inicio eram uma só, e que
desfrutaram do mesmo entendimento e fé transmitida por homens que honravam a
Deus e seguiam seus ensinamentos, entenderemos com facilidade por que as nações,
não só guardavam o preceito do dízimo, mas, quase todos os mandamentos da lei de
Deus. Exemplo claro se mostra na história de Abraão, quando esteve no Egito, e
depois a história se repete com seu filho Isaque em Gerar. (Gênesis 12:14-20;
26:6-11, 26-31).
Poderíamos citar vários exemplos de que as nações pagãs,
antes e depois do surgimento da nação de Israel possuíam muitos dos preceitos do
povo de Israel, exemplo claro disto é o código de Amurabi. Com quem aquelas
nações aprenderam?
O dízimo de Abrão: (Gênesis
14:18-20), o
mesmo assunto está registrado em (Hebreus
7:4-6), os
antidizimistas afirmam que o dízimo não é da dispensação cristã e, sim da Lei de
Moisés. Aqui o dízimo aparece uns 400 anos antes da lei dada a Moisés,
(Gálatas
3:17), se o
dízimo apareceu, na história do povo de Deus, tanto tempo antes da formação da
nação de Israel e da lei, certamente, não é criação de Moisés, e muito menos,
sua exclusividade. Mas, pensemos um pouco a respeito da pessoa de Abraão e a sua
relação para conosco. Abraão é nosso pai na fé, todo o capitulo 4 de romanos nos
faz esta revelação, no verso 16 diz precisamente o seguinte “portanto, é pela
fé, para que segundo a graça, afim de que a promessa seja firme a toda a
posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o
qual é pai de todos nós”. Paulo escreveu em (Gálatas 3:7-9), “sabeis, pois, que os que são da
fé são filhos de Abraão, ora tendo a escritura previsto que Deus havia de
justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o Evangelho a Abraão, dizendo
todas as nações serão benditas em ti”, não parece dúvida! os crentes de todo o
mundo são filhos do crente Abraão! E, Abraão devolveu o dízimo! Dele nós temos
esta herança de benção; além da herança da fé. E note-se Abraão pagou dízimo de
todos os seus bens, e, quando estava na incircuncisão, isto é, quando ainda era
gentio. Portanto o dízimo nada tem haver com a lei de Moisés no tocante a sua
origem, pois surgiu muito antes dela, arranque-se da Bíblia todo o conteúdo da
lei dada a Moisés e ainda fica o Dízimo, na sua íntegra exatamente na parte que
nos toca a fé e a justiça de Abraão, de quem, espiritualmente, descendemos.
Enfim, muitos dizem que não havia lei do dizimar no tempo de Abraão, porém está
claro e evidente que todas as coisas que Deus requer de nós sempre foi
manifestado como lei (os mandamentos), ordenanças e estatutos e isto é bem claro
que Abraão Guardou e que foi também requerido de Isaque que ele Guardasse para
ser abençoado (Gênesis 26:5), veja que a
primeira ordem que ele recebeu de Deus já obedeceu, não desça para o Egito.
Assim, se torna claro que o dízimo era não um costume e sim um estatuto dado por
Deus como o era a oferta de sacrifícios e isto desde de Abel, e não vemos nada
escrito este respeito, como também não aparece sobre animais imundos ou sábado
diretamente, mas sim nas obras ou no proceder destes homens de
Deus.
Certamente que todos os que combatem contra o preceito do dízimo
concordam com ele, e aceitam ser uma prática bíblica, mas para o período do
sacerdócio Levítico.
Mas, que com Jesus mudou o sacerdócio Levítico, assim,
mudou as leis concernentes aos sacerdotes e nesta mudança o dízimo ficou fora,
permanecendo somente as ofertas, e que a igreja deve viver somente de
ofertas.
Obviamente que nós concordamos com as ofertas, mas, a força da
oferta está nos dízimos. Se não há dízimo, logo chegaremos a conclusão que não
existe também oferta. Estes dois estão intimamente ligados, sendo o dízimo uma
oferta com porcentagem determinada segundo a prosperidade do contribuinte. Como
o tema gera muitas indagações, e provoca estudos mais profundos, iremos
considerar os comentários sobre o dízimo no novo testamento. E isto para que
possamos formar nossa compreensão sobre o tema, e entender de maneira objetiva e
prática o seu emprego, fundamentados conforme os preceitos Bíblicos. Assim,
analisando as palavras de Jesus, descobriremos que ele não falou nada contrário
ao dízimo, antes foi favorável a permanência do mesmo. O que ele chama a atenção
é que ninguém pode comprar a salvação por devolver o dízimo ou justificar suas
más ações. Antes ele orientou aos judeus que deveria sim devolver o dízimo,
porém sem omitir os demais preceitos do Senhor. (Mateus 23:3, 4 e 23).
Veja
que os inimigos de Jesus nunca o acusaram de ter mudado a lei ou ensinado nada
contrário ao dízimo. Certamente teriam prazer em acusa-lo, mas nada falou Jesus
contrário a prática de dizimar, antes confirmou que o que é de Deus deve ser
devolvido a Deus (Mateus 22:17-21), e o que é de direito ao homem deve-se
devolver aos homens. Exemplo que ele demonstrou aos seus apóstolos e a nós.
(Mateus 17:24-27).
“Mas ai de vós, fariseus! porque dais o dízimo da hortelã,
e da arruda, e de toda hortaliça, e desprezais a justiça e o amor de Deus. Ora,
estas coisas importava fazer, sem deixar aquelas”. (Lucas 11:42)
Jesus
Critica os Fariseus por que eles deixaram de praticar a justiça e o amor de
Deus, não por entregar seus dízimos, eles que entregavam o dízimo das coisas
mais valiosas como hortelã e especiarias que naquela época valiam mais que o
ouro, porém, desprezavam outros preceitos até mais importante como a justiça.
Talvez caberia a pergunta, como obtinham estes tesouros?
A obediência na
graça deve ser superior ao período da lei.
Em (Mateus
5:21), nós
lemos “ouvistes que foi dito aos antigos, não matarás, mas qualquer que matar
será réu de juízo” este é o texto da lei, mas o senhor Jesus intercalou os
seguintes aditivos – “Eu porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se
encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo. e qualquer que disser ao seu
irmão: Raca, será réu do sinédrio. e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do
fogo do inferno” como pode ver o Senhor Jesus ao transportar este mandamento
para o novo testamento, lhe deu uma nova interpretação, e lhe ampliou o sentido,
tornando-o assim consentâneo (coerente, apropriado, adequado) com o espírito da
graça.
Jesus enfatiza que um verdadeiro filho de Deus não é uma casca, um
exterior, mais sim um ser completamente transformado, que vive a justiça e o
amor a Deus e a seus semelhantes. Assim, a oferta ou o dízimo é inferior a estes
preceitos, nem por isso deveria ser deixado de lado, “sem deixar de lado
aquelas” o dízimo, a oferta. Exemplo claro deu quando fala da oferta
dizendo:
“Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te
lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar
a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar
a tua oferta”. (Mateus 5:23-24)
A Santidade é uma condição especial, ela gera
comunhão e intimidade com o Pai. Antes de trazermos as nossas ofertas ou dízimos
ao Senhor, é necessário fazermos um "balanço" e confessarmos pecados e
acertarmos todas situações que destoam da vontade de Deus.
Em toda questão de
ordem moral, espiritual ou teológica, Jesus é autoridade máxima, e a sua palavra
é decisiva. O seu parecer, sobre qualquer assunto, é suficiente para dirimir a
mais intricada questão doutrinária ou controvérsia religiosa, em torno de
qualquer tema bíblico.
Em (Mateus
23:23) duas
coisas importantes quero destacar nesta passagem.
Primeira, é a declaração de
Jesus, afirmando que a fé, a misericórdia e o juízo, também pertencem à
lei.
Ele diz precisamente, isto Vós dizimais a hortelã, o endro e o cominho e
desprezais o mais importante da lei, o juízo a misericórdia e a fé. Dizer que o
juízo e a misericórdia e a fé constituem o mais importante da lei, é tão
maravilhoso que somente o Mestre Divino poderia faze-lo. Segundo, é que se você
retirar o dízimo, também pode retirar o juízo (justiça) a misericórdia e a fé.
Jesus demonstrou que ambos faziam parte da mesma lei. Jesus não condena o ato de
dizimar dos fariseus. Ele não estava falando do dízimo. Reprovou aos líderes
religiosos porque, havendo perdido a verdadeira perspectiva dos valores divinos,
obedeciam com cuidadoso detalhe até aos menores requerimentos de Deus, mas ao
mesmo tempo deixavam de lado responsabilidades tão importantes como a justiça, a
misericórdia e a fé. Estavam preocupados com os mínimos detalhes do dízimo, mas
indiferentes à prática de tão nobres virtudes. Com esta reprovação, Jesus deixou
bem claro que o dízimo não pode ocupar o lugar da Justiça, da Misericórdia e do
Amor, mas tampouco pode ser desprezado. Ao contrário, confirmou-o com palavras
enérgicas: “FAZER ESTAS COISAS, SEM OMITIR AQUELAS”.
A CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ,
SE NÃO É IGUAL AO DÍZIMO, TEM DE SER SUPERIOR.
A contribuição
tem de ser voluntária. Paulo escrevendo aos (II Coríntios 9:7), afirma o
seguinte: “cada um contribua segundo propôs no seu coração; não por tristeza ou
por necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria”. Este texto é a chave de
ouro dos antidizimistas, eles vêem aqui uma arma esmagadora contra método de
contribuição na base do dízimo, no entanto, outra coisa não vemos neste texto
sagrado, senão a voluntariedade da contribuição, coisa perfeitamente compatível
com o sistema do dízimo, os crentes não devem devolver o dízimo por imposição ou
constrangimento. Como também guardamos os demais mandamentos, não por
constrangimento ou imposição, mas sim, por amor a Deus e por compreendermos que
os mandamentos são justos.
O apóstolo Pedro falando do ministério ele diz:
”Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas
espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa
vontade” (I Pedro 5:2) Outro exemplo de boa vontade encontramos na carta de
Paulo a Filemom, no versículo 14, porém para entendermos o assunto ali tratado
que é sobre Onésimo um escravo de Filemom que se convertera a Jesus por meio da
mensagem de Paulo e que auxiliou a Paulo durante um período e agora Paulo o
envia de volta, ainda que lhe era útil, mas Paulo não queria conserva-lo sem o
consentimento e boa vontade de Filemom.
“Glória a Deus nas maiores alturas, e
paz na terra entre os homens de boa vontade”. (Lucas 2:14) Assim entoaram uma
milícia celestial quando do nascimento de Jesus. O dízimo ou oferta tem de ser
metódica (que tem um método). (I Coríntios
16:2), no
primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar,
conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando chegar,
note-se bem a primeira parte deste texto sagrado “no primeiro dia da semana,
cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar”. Como pode ver de acordo com
os preceitos do novo testamento, a contribuição além de voluntária tem de ser
metódica. Os que defendem a voluntariedade da contribuição, a seu modo, via de
regra, não tem método. As suas contribuições quando aparecem, quase sempre são
avulsas, desorganizadas, o que é contra a Palavra de Deus. No caso desta oferta
era para um evento especial, ajudar os santos em Jerusalém, que estavam passando
por um momento critico, extrema necessidade. Não era um dízimo propriamente
dito, porém a regra é a mesma, ou seja, teria de ser proporcional aos
rendimentos do ofertante. Paulo diz, no texto que estamos considerando "cada um
de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade", os que
não são dizimistas notaram isto? Perceberam que a contribuição cristã tem de ser
proporcional à renda do contribuinte?
Porventura estão contribuindo conforme
a sua prosperidade? Em geral com algumas exceções os ricos são os piores
contribuintes! Quando se levanta uma campanha financeira, um pobre diz: “eu dou
R$ 100.00”, levanta-se um rico e diz: “eu dou R$ 10.00”, e murmura para o seu
irmão, sentado ao seu lado: “eu só contribuo, segundo propus no meu coração”. E
mais este contrapeso “eu não contribuo para me mostrar”. Grande humildade hein?
Oh rico escravizado pelo seu dinheiro. “Porque o amor ao dinheiro é raiz de
todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si
mesmos com muitas dores”. (I Timóteo 6:10, 17; Mateus 6:24;
13:22;).
Portanto, qualquer contribuição que não seja na base x% não é
cristã, agora cabe-nos descobrir a incógnita desse x. suponhamos, porém, que
certo crente que é liberal resolveu dar, para o sustento do serviço do evangelho
12 ou 15% da sua renda, este método é cristão? É perfeitamente cristão, ele
satisfaz a três requisitos, é voluntário, é metódico e é proporcional aos
rendimentos, mas suponhamos que um irmão resolveu dar 4% do seu salário, outro
que mais liberal decidiu dar 6% ao seu senhor, e outro compreendeu melhor a
doutrina da contribuição resolveu dar 9% de toda a sua renda. Qual dos três está
certo? Nenhum, os três estão errados. Esta maneira de contribuir não está de
acordo com as três exigências de Paulo? Não é contribuição voluntária, metódica
e proporcional aos rendimentos? Entretanto, não satisfaz as exigências do novo
testamento, daí a razão da afirmação à contribuição cristã, se não igual ao
dízimo, tem de ser superior. No Novo Testamento os mandamentos não são novos,
mais sim, bem interpretado pelo mestre Jesus Cristo, como exemplo Jesus disse:
“Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que
olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com
ela”. (Mateus 5:27, 28). Ou seja, a exigência é maior, a dedicação é superior a
do antigo pacto. Seria diferente na questão da oferta do dízimo?
Eu diria que
o novo testamento é mais duro de ser seguido do que o velho testamento quando o
assunto é dinheiro. Vamos ver o porque digo isto?
Os dízimistas dão
apenas 10%, MAS VEMOS NA BÍBLIA QUE OS APÓSTOLOS DAVAM MUITO MAIS QUE
10%
Veja as bases bíblicas no novo testamento quando o assunto é
contribuição.
(Atos 2:45) “E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam
com todos, segundo cada um havia de mister".
MUITOS HOJE EM DIA NÃO TÊM
CORAGEM NEM DE DIZIMAR E SENDO ASSIM SERÁ QUE ESTES VÃO TER CORAGEM DE VENDER
SUAS PROPRIEDADES E REPARTIR COM ALGUÉM?
(Atos 4:34) “Não havia, pois, entre
eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas,
vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos
apóstolos”.
DIZEM QUE O NOVO TESTAMENTO NÃO FALA DE DIZIMO, MAS NA VERDADE
APESAR DE NÃO SER MUITO DIRETO AO ASSUNTO DIZIMO, ELE FALA ATÉ MAIS QUE O
DIZIMO, POIS NO VELHO TESTAMENTO O POVO DAVA 10% E NO NOVO O POVO VENDIA AS
PRÓPRIAS CASAS E DEPOSITAVA AOS PÉS DOS APÓSTOLOS.
Agora diante destes
versículos eu pergunto, quando se trata contribuição o novo testamento é mais
difícil de ser seguido do que o velho testamento ou não é?
Você deve pensar
(ELES ERAM FANÁTICOS POR ISTO VENDIA SUAS CASAS PARA DAR O DINHEIRO TODO AOS
APÓSTOLOS).
Se o seu pensamento for este vamos voltar ao inicio do versículo
citado?
(Atos 4:34) “Não havia, pois, entre eles necessitado algum”
Sabe
porque não havia necessitado algum? Porque isto se chama lei da semeadura,
quando semeamos colhemos aquilo que semeamos, e o melhor lugar para se semear é
na obra do senhor.
(II Coríntios 9:6) "E digo isto: Que o que semeia pouco,
pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância
ceifará".
Vamos ir mais profundamente dentro da bíblia quando o assunto é
semeadura?
(Provérbios 11:24-25) "Ao que distribui mais se lhe
acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda. A alma
generosa prosperará e aquele que atende também será atendido".(Mateus 6:19-21)
"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde
os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a
ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o
vosso tesouro, aí estará também o vosso coração".
(Lucas 12:33) "Vendei o que
tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos
céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói".
(I Timóteo
6:18-19) "Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e
sejam comunicáveis; Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o
futuro, para que possam alcançar a vida eterna".
Em todas estas passagens a
mensagem é no mesmo sentido.
O contribuir para obra do senhor será
recompensado por tesouros celestiais. Preferirias tu ter seu tesouro na terra,
onde perecerá, ou no céu? Tua resposta a esta pergunta terá muito a ver com o
como verás e usarás os teus bens.
SEGUNDO A ORDEM DE
MELQUISEDEQUE
Bem, já vimos os ensinamentos de Jesus sobre
contribuição, e certamente você pode dizer que ainda não provei que o dízimo faz
parte da nova aliança, que era uma lei do sacerdócio levítico e que como mudou o
sacerdócio também mudou a lei – “Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente
se faz também mudança da lei´. (Hebreus 7:12) Quando nos deparamos com crentes
contrários a guarda dos mandamentos de Deus na nova aliança, estes usam este
versos entre muitos outros para provar que os cristãos não estão debaixo da lei
e por isso não precisam guardar o sábado. Porém, nós que temos sido iluminados
pela palavra de Deus sabemos que as leis que se fizeram mudanças citado neste
versículo é leis referentes exclusivamente aos sacerdotes segundo a ordem de
Arão. Entre estas leis se encontra o dízimo, sendo que, os levitas por não terem
herança na terra que foi distribuída entre as tribos de Israel, receberiam o
dízimo das 13 tribos para o seu sustento e também para o seu serviço no
tabernáculo e depois no templo. Vejamos o que nós diz o texto
de Números 18:20-24 -
"Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra
herança nenhuma terás, e no meio deles nenhuma porção terás; eu sou a tua porção
e a tua herança entre os filhos de Israel. Eis que aos filhos de Levi tenho dado
todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, o serviço da
tenda da revelação. Ora, nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da
revelação, para que não levem sobre si o pecado e morram. Mas os levitas farão o
serviço da tenda da revelação, e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; pelas
vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma
herança terão. Porque os dízimos que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor em
oferta alçada, eu os tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse
que nenhuma herança teriam entre os filhos de Israel".
Bem, não vou
me ater na lei sacerdotal dos levitas, pois esta foi como diz o texto foi
mudada.
Sendo assim, o que a nós cristão é importante saber que leis
sacerdotais são do sacerdote a que Jesus Cristo pertence e nós pois somos seus
seguidores.
“Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote para
sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”. (Salmos 110:4)
Para melhor
compressão deste tema sugiro que solicite o estudo “Quem foi
Melquisedeque”
Sabemos que este Salmo se refere ao Senhor Jesus, uma profecia
que apontava a que ordem sacerdotal pertenceria Jesus Cristo, pois ele não
pertencia a tribo de Levi, mas sim a tribo de Judá.
O escritor de Hebreus é
quem aborda melhor este tema, sendo que o próprio Jesus nada falou a este
respeito que esteja registrado para nós nos evangelhos.
Portanto na carta
escrita aos Hebreus, ou seja, carta esta direcionada ao povo de Israel em
primeiro lugar, por isto a riqueza de detalhes concernentes a Velha Aliança e a
nova em que o autor se esforça para mostrar claramente o cumprimento e as razões
da mudança, que não aparece nos escritos Paulo.
“A qual temos como âncora da
alma, segura e firme, e que penetra até o interior do véu; aonde Jesus, como
precursor, entrou por nós, feito sacerdote para sempre, segundo a ordem de
Melquisedeque” (Hebreus 6:19, 20).
Jesus penetrou após subir ao céu além do
véu, ou seja, no santo dos santos, junto do trono de Deus, como descreve Estevão
pouco antes de sua morte - “Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos
no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus” (Atos 7:55;
Marcos 16:19; Romanos 8:34; Hebreus 10:12)
E foi feito não por homens, mas
por Deus, sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque.
Agora, a questão
é: Existia dízimo neste sacerdócio? Como era entregue? Era um costume ou um
estatuto de Deus?
Sim, certamente todos concordam que existia dízimo, por que
Abraão entregou seus dízimos a Melquisedeque – “A quem também Abraão separou o
dízimo de tudo sendo primeiramente, por interpretação do seu nome, rei de
justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz” (Hebreus 7:2)
Muitos
ao lerem Gênesis 14 acreditam que Abraão entregou o dízimo naquele momento a
Melquisedeque, o que podemos ter certeza não foi, o escritor faz somente
lembrado a quem Abraão entregava seus dízimos, e outros dirão que ele deu o
dízimo do despojo da guerra que fez contra os reis que haviam roubado Sodoma e
levado seu sobrinho Ló, porém, vemos na passagem em Gênesis que ele não aceitou
nada para ele, então como poderia dar o dízimo daquele despojo? A citação que
faz o escritor de Hebreus que de tudo o que ele tinha ele deu o dízimo, por que
Abraão, ouviu a voz de Deus, guardou seus mandatos e estatutos e sua lei. Ou
seja Abrão era fiel a Deus e a seus preceitos, como acredito que ele guardou o
sábado, não comia coisas imundas e etc...
Alguns dizem que fora esta passagem
em Gênesis e de Jacó não mais referencia ao dízimo antes da lei dada a Moisés e
que ambos foram entregues voluntariamente, o que concordo, porém com quem Jacó
apreendeu sobre o dízimo? Por que ele fez um voto a Deus?
Certamente
apreendeu com seu pai Isaque que recebeu a instrução da parte de Deus para ser
fiel como foi seu pai Abraão – Gênesis 26:5.
Ele fez o voto naquele momento
por que conhecia o Deus do seu pai Isaque e do seu avô Abraão, que era fiel e
abençoava aqueles que nele confiava, bastar ver a história de Jacó e veremos que
ele foi influenciado a desobedecer a seu Deus na casa de seu tio e sogro, mas
ele manteve sua fé, não somente no dízimo no geral. Assim, quando saiu da casa
de seu pai Isaque, nada levou de patrimônio, dependeria unicamente dele a
sobrevivência e ser prospero, certamente isto levou muito tempo, pois 14 anos
ele trabalhou para pagar as suas mulheres, e somente depois começou a ser
salariado. Mas o Senhor foi fiel a Jacó e ele ficou rico. Mas, podemos ter
certeza se Jacó não fosse fiel a Deus, guardando seus mandamentos ele jamais
seria abençoado.
Por que a benção não vem do dizimar, mas de ser fiel a toda
palavra de Deus Deuteronômio 28:1-13 - "Se ouvires atentamente a voz do
Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje
te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra; e todas
estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, se ouvires a voz do Senhor teu
Deus: Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo. Bendito o fruto do teu
ventre, e o fruto do teu solo, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas
vacas e das tuas ovelhas. Bendito o teu cesto, e a tua amassadeira. Bendito
serás quando entrares, e bendito serás quando saíres. O Senhor entregará,
feridos diante de ti, os teus inimigos que se levantarem contra ti; por um
caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos rugirão da tua presença. O
Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros e em tudo a que
puseres a tua mão; e te abençoará na terra que o Senhor teu Deus te dá. O Senhor
te confirmará para si por povo santo, como te jurou, se guardares os mandamentos
do Senhor teu Deus e andares nos seus caminhos. Assim todos os povos da terra
verão que és chamado pelo nome do Senhor, e terão temor de ti. E o Senhor te
fará prosperar grandemente no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e
no fruto do teu solo, na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais
te dar. O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a
chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás
a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. E o Senhor te porá por cabeça,
e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos
mandamentos do Senhor teu Deus, que eu hoje te ordeno, para os guardar e
cumprir"
O Dízimo está antes da Lei. 2.000 anos antes de Cristo
e 700 anos antes da Lei. Abraão, o patriarca, pagou o Dízimo de tudo ao
sacerdote Melquisedec, rei de Salém, rei da Justiça. Hebreus
7:1/2;
Génesis
14:18/20.
V - O Dízimo está em
vigor até a volta de Cristo. Jesus Cristo é sacerdote segundo a ordem de
Melquisedec o qual recebeu Dízimo, e não segundo a ordem levítica. Os filhos de
Levi têm ordem, segundo a Lei, de tomar Dizimo, do povo isto é, dos seus irmãos
Hebreus
7:5. Estes,
“certamente tomam dízimos homens que morrem”. “ali”, (Jesus Cristo, o qual toma
Dízimo também). “Aquele de quem se testifica que vive" Hebreus
7:8. Pelas
palavras do escritor da carta aos Hebreus, 60 anos depois da palavra de Cristo,
vemos o Dízimo pertencendo ao sacerdócio de Levi e ao sacerdócio de Melquisedec,
e Jesus segundo a ordem de Melquisedec Hebreus
7:21, isto é
sacerdote eterno Hebreus
7:24, cujo
sacerdócio está até hoje e para sempre. O Dízimo segundo Hebreus capítulo 7, foi
antes do sacerdócio levítico, durante o mesmo e continua depois do mesmo; é
mandamento portanto da lei e da graça: da velha e da nova dispensação de que
Cristo é o Sumo Sacerdote. Logo o Dízimo é mandamento de Deus, para todos seus
filhos, em vigor, até à volta de Cristo.